Santa Catarina de Alexandria - 25/11 protetora do Estado de Santa Catarina
Santa Catarina, nascida em Alexandria, recebeu uma ótima formação cristã.
É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos Auxiliadores.
O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria.
Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império.
Esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes, por exemplo.
Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela.
Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.
“Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado”, disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações.
Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. “Gostas tu d’Ele?”, perguntou Maria.
-“Oh, sim”.
-“E tu, Jesus, gostas dela?”
-“Não gosto, é muito feia”.
Catarina foi logo ter com Ananias: “Ele acha que sou feia”, disse chorando.
-“Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada”, respondeu o eremita.
Este, então, instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde;
Depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima colocou nos dois o anel no dedo.
Foi isto, que se ficou chamando desde então o “casamento místico de Santa Catarina”.
Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio.
Conta-se, que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maxêncio, a fim de assim, repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã.
Conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja.
Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província.
Mas, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isto tudo para a infelicidade do terrível imperador.
Maxêncio mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta.
Da mesma forma, o ajudante de campo Porfírio e a duzentos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos.
Após a morte destes, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio.
Tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras.
Isto aconteceu por volta do ano 305.
O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai; a festa foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).
Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!