Santa Valburga - 25/02 A grande abadessa
Santa Valburga, em primeiro lugar, foi uma das grandes evangelizadoras da Alemanha e exemplo de santidade para muitos.
Ela nasceu no ano de 710.
Era filha de São Ricardo, rei dos Saxões do Oeste. Santa Valburga tinha dois irmãos: o bispo Vilibaldo e o monge Vunibaldo.
Durante uma peregrinação com seu pai, mãe e irmãos aos Lugares Santos, Santa Valburga retirou-se numa abadia.
E foi ali que descobriu a beleza do chamado de Deus, logo depois, consagrando-se inteiramente ao Senhor.
Seu pai veio a falecer durante a viagem de volta dessa peregrinação.
Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas.
Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga.
Por ela, Deus já operava milagres.
Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, da mesma maneira, auxiliado pelos sobrinhos missionários.
Designou, então, a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade.
Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa.
Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos.
Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como, no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor.
As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.
Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com frequência.
Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.
Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos.
Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto.
Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.
Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga.
O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando.
Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro.
Os devotos afirmam que opera milagres.
Santa Valburga, rogai por nós!