Santa Maria de Cléofas - 09/04
Maria de Cléofas, também chamada ‘de Cléopas’, ou ainda ‘Clopas’.
É destas três formas que consta dos evangelhos, por exemplo, o nome de seu marido, Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José.
Era, portanto, cunhada da Virgem Maria e mãe de três apóstolos:
Judas Tadeu, Tiago Menor e Simão, também chamados de ‘irmãos do Senhor’, expressão semítica que, em outras palavras, indica também os primos, segundo o historiador palestino Hegésipo.
Por sua santidade, ela uniu-se à Mãe de Deus também na dor do Calvário, merecendo, igualmente, ser uma das testemunhas da ressurreição de Jesus (Mc 16,1):
‘E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo’.
O mensageiro divino anunciou às piedosas mulheres: ‘Por que procuram o vivo entre os mortos?’
Esse é um fato incontestável: nas Sagradas Escrituras.
Vemos, então, Maria de Cléofas acompanhando Jesus em toda a sua sofrida e milagrosa caminhada de pregação.
Estava com Nossa Senhora aos pés da cruz e, da mesma forma, junto ao grupo das ‘piedosas mulheres’ que acompanharam seus últimos suspiros.
Estava, também, com as poucas mulheres que visitaram o túmulo de Cristo para aplicar-lhe perfumes e unguentos.
Constatando o desaparecimento do corpo e presenciando, ainda, o anjo anunciar a ressurreição do Senhor.
Assim, Maria de Cléofas tornou-se uma das porta-vozes do cumprimento da profecia.
Tem, portanto, o carinho e um lugar singular e especial no coração dos católicos, neste dia que a Igreja lhe reserva para a veneração litúrgica.
Santa Maria de Cléofas rogaí por nós!