Santo Antônio de Sant'Anna Galvão - 25/10 Homem de paz e caridade
Frei Galvão era cheio do espírito da caridade, além disso, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios.
Conhecido como “o homem da paz e da caridade”.
Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão, nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo.
O ambiente familiar era profundamente religioso.
Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois, seus pais gozavam de prestígio social e influência política.
O pai, queria dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas.
Por isso, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.
Então, em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro.
Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762.
Logo depois, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Acima de tudo, cheio do espírito da caridade, Frei Galvão, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios.
Por isso, o povo a ele recorria em suas necessidades.
A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, em outras palavras, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz.
São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade.
Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória:
“Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822”.
Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo.
Ainda assim, a continuar, mesmo depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas, as mãos e os pés são dos irmãos.
Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens.
Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros:
“O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma.
Finalmente, com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.
As pílulas de Frei Galvão
Segundo consta, Frei Galvão ia às casas orar com as famílias pelas senhoras grávidas que tinham dificuldades de parto natural.
Certo dia, foi procurado por um senhor aflito, porque sua esposa estava em trabalho de parto e em risco de perder a vida.
O franciscano, então, escreveu em três pequenos papéis um trecho do Ofício da Santíssima Virgem, enrolou-os como pílulas e entregou-os ao homem.
Este, por sua vez, deu à esposa e a criança nasceu com saúde.
Em outra ocasião, um jovem o teria procurado com dores causadas por cálculos renais.
O Frei fez outras pílulas e também este rapaz ficou curado.
Até hoje, as pílulas são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas, conforme as orientações de Frei Galvão, e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo.
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
http://santo.cancaonova.com/santo/santo-antonio-de-santanna-galvao-homem-de-paz-e-caridade/
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